A Via Láctea é uma galáxia espiral da qual o Sistema Solar faz parte. Vista da Terra, aparece como uma faixa brilhante e difusa que circunda toda a esfera celeste, recortada por nuvens moleculares que lhe conferem um intrincado aspecto irregular e recortado. Sua visibilidade é severamente comprometida pela poluição luminosa. Com poucas exceções, todos os objetos visíveis a olho nu pertencem a essa galáxia.
Sua idade estimada é de mais de treze bilhões de anos, período no qual passou por várias fases evolutivas até atingir sua forma atual. Formada por centenas de bilhões de estrelas, a galáxia possui estruturas diferenciadas entre si. No bojo central, que possui forma alongada, há uma grande concentração de estrelas, sendo que o exato centro da galáxia abriga um buraco negro supermassivo. Ao seu redor estende-se o disco galáctico, formado por estrelas dos mais diversos tipos, nebulosas e poeira interestelar, dentre outros. É nesta proeminente parte da Via Láctea que se manifestam os braços espirais. Ao seu redor encontram-se centenas de aglomerados globulares. Entretanto, a dinâmica de rotação da galáxia revela que sua massa é muito maior do que a de toda a matéria observável, sendo este componente adicional denominado matéria escura, cuja natureza se desconhece.
O Sistema Solar localiza-se a meia distância entre o centro e a borda do disco, na região do Braço de Órion, que na verdade trata-se somente de uma estrutura menor entre dois braços principais. Ao redor da galáxia orbitam suas galáxias satélites, das quais destacam-se as Nuvens de Magalhães.
Fonte: Wikipédia
Estrutura
Fonte: Wikipédia
A Via Láctea tem a forma de uma espiral, com um denso bojo central cercado por quatro braços espiralando para fora, contidos num halo maior e menos denso.
Não podemos observar a forma espiral porque o Sistema Solar está em um dos braços espirais, o braço de Órion. A galáxia é enorme: cerca de 100 mil anos-luz de diâmetro, em comparação, o Sistema Solar parece pequeno, cerca de 12 horas-luz de diâmetro (13 bilhões de quilômetros).
Em noites de verão limpas, a Via Láctea pode ser vista estendendo-se da constelação meridional de Sagitário, onde é mais brilhante à constelação do Cisne, a grande cruz do norte. Durante o inverno, é mais vaga e cruza o céu perto de Órion e Cassiopéia. A Via Láctea tem falhas escuras em muitos lugares. Essas falhas são formadas por nuvens de poeira chamadas nebulosas, que bloqueiam a luz das estrelas situadas atrás delas.
Fonte: Portal São Francisco
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